Porque se vê necessária a consideração das transformações culturais que a sociedade brasileira atravessa e manter-se estacionado aos conceitos antigos, não atendem aos anseios de autoconhecimento e felicidade necessários nos dias de hoje. Oferecer terapia de relacionamentos significa admitir e respeitar a diversidade de uniões que podem ocorrer entre as pessoas entre elas:
- União monoafetiva
- União poliafetiva
- União heteroafetiva
- União homoafetiva
Perceba que em todas as definições não existe mais o sufixo “gamia” (do grego “gamos”= matrimônio) porque nem sempre o matrimônio é a finalidade obrigatória dos relacionamentos, e porque pode ser que o afeto não seja o motivo para que o matrimônio aconteça. Então estas foram substituídas pela palavra “afetiva”. Isso porque cresce o número de relações onde os alicerces fundamentais são o AFETO E A HONESTIDADE. No matrimônio pode existir afeto e honestidade, porém estamos em uma época onde as relações estão se voltando ao significado original da palavra FIDELIDADE, significando o atributo ou a qualidade de quem ou do que é fiel (do latim fidelis), para significar quem ou o que conserva, mantém ou preserva suas características originais, ou quem ou o que mantém-se fiel à referência, abandonando assim a referência pura e direta a palavra monogamia.
Respeitando a pluralidade dos relacionamentos, propõe-se oferecer uma terapia psicanalítica que tem como base a busca do autoconhecimento, o equilíbrio e a harmonia dos analisantes, não necessariamente a manutenção ou a ruptura da plástica do relacionamento. Que a manutenção e a harmonia deste seja consequência do resultado da terapia e não o propósito.
O desajuste de um relacionamento pode acontecer por diversos fatores:
- Auto-abandono
- Ciúmes
- Possesividade
- Competitividade
- Entre outros
Buscar as razões destes desajustes ajudam a harmonizar o relacionamento.
As sessões tem duração de 45 minutos a uma hora (2 pessoas) e os passos a seguir vão sendo definidos com o psicanalista conforme o caso clínico.